domingo, 20 de julho de 2025

OS CIGANOS E AS CORES. O USO DO INCENSO NA FALANGE CIGANA.


As cores para os ciganos têm um significado muito especial e cada uma tem seu valor próprio, primando sempre pelas cores mais vivas e que emanam maior vibração. Os ciganos não simpatizam com a cor preta e usam-na o mínimo possível, salvo se for de fundo ou que não ocupe lugar de grande destaque.


Verde: Esperança e fartura.

Vermelho: Vida, entusiasmo e vigor.

Amarelo: Realeza, riqueza.

Azul: Serenidade, intuição.

Laranja: Energia, vitalidade, emotividade.

Violeta: Transmutação, perseverança.

Rosa: Amor, beleza, moralidade, música.


ALGUNS DOS INCENSOS E SUAS FUNÇÕES ASTRAIS:


MADEIRA: Para abrir os caminhos.

ALMISCAR: Para favorecer os romances.

JASMIM: Para o amor.

LÓTUS: Paz, Tranquilidade.

BENJOIM: Para proteção e limpeza.

SÂNDALO: Para estabelecer relação com o astral.

MIRRA: Para limpar após e durante os rituais, e também quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.

FLOR DE LARANJEIRA: Para acalmar alguém ou o ambiente.

MIL FLORES: Inveja, mau agouro e pessoas negativas.

FLOR DE LARANJEIRA E MAÇÃ VERDE: Problemas de saúde.

ACÁCIA: Melhoria financeira, negócios.

ALECRIM: Limpeza energética.

CAMPESTRE: Melhoria da relação mediúnica com "sua" entidade cigana OU fortalecer-se mentalmente diante de alguma dificuldade.

LÓTUS: Para meditação pessoal ou em grupos, promovendo assim um estado de elevação formidável e de concentração admirável naquela prática.

Todo incenso deve ser usado com cautela, nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. Não deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, precisa sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso é um expediente sagrado e mantém um grande poder de evocação espiritual e astral e não deve ser usado tão somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcançando uma egrégora qualquer com a vibração provocada e que está quieta em seu lugar; tem o condão de atrair energia de toda espécie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem força de ritual e de alimento também, tem força de rejeição ou de atração, dependendo do patamar alcançado e da situação especial de quem os acende.

Por vezes, seu uso ou o que emana no mundo imaterial, chega a ser disputado quando não pertence a ninguém que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a ser utilizados.

Seu uso, como tudo no mundo, deve ser feito com o critério necessário e mantida a relação correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ardência e utilização, sem contar com as preferências milenares já existentes em alguns casos, no mundo imaterial, por uma avalanche de viventes e energias de tipos diversos.

Quando se tratar de um espírito cigano, com certeza ele indicará o incenso de sua preferência ou de sua necessidade naquele momento. Em geral, o incenso mantém sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas, cujo incenso certo para acompanhar não tenha ainda sido estipulado, o incenso que deve ser utilizado deverá ser sempre o de maior correspondência com o próprio cigano ou com a cigana. Essa regra é válida também para as consagrações. No caso de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou tratamento, sugere-se o incenso espiritual, ou de rosa, que mantém efeito de evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.

Quando se pretender que alguma coisa, objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagração de algum instrumento utilizado por eles e for feito sem a participação efetiva do cigano ou cigana, mas com sua devida autorização, pode-se usar o incenso de ópio ou mesmo sândalo,  se nenhum outro foi indicado. É interessante que se tenha sempre à mão esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer vibração de energização em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo preparar para alguém. É comum entre os ciganos espirituais o trabalho com amuletos ou objetos energizados; portanto, mantê-los à vista será prudente.

(Ciganos e a Espiritualidade - Teoria e Prática - Nelson Pires Filho - Ed. Madras)