Utilizaremos um círculo e, dentro dele, e como pano de fundo, sempre reproduziremos a estrela de seis pontas. A partir daí, colocaremos encima e no meio da grafia da estrela algumas ferramentas sagradas necessárias, criando o ambiente sagrado mágico que se pretende atingir nas famílias ancestrais da digna egrégora cigana. O material de escrita será lápis e papel branco sem pauta.
O círculo, bem como o conteúdo inserido nele com os pedidos, pode ser feito em qualquer lugar, sem preocupação de resquícios ou de rituais mais sofisticados. Após seu uso, deve-se apenas passar um pano úmido onde foi feito o ritual, para desligar-se de vez da esfera magística que se evocou (basta que o gráfico seja desenhado e a prática seja realizada sem maiores complicações, que as evocações disparam-se naturalmente). Sempre que possível, faça uma oração como forma de agradecimento e louvação a quem se faz algum pedido.
Deve-se sempre respeitar o tempo proposto em horas e o material solicitado para inserir no círculo, para que se tenha maior chance de êxito no que se faz.
Não use tais magias em prejuízo de ninguém, o que, sem dúvida, acarretaria muitos males ao seu realizador.
Quanto maior for o envolvimento com magia, maior se torna o compromisso com a responsabilidade e a verdade e, consequentemente, seus efeitos sobre nós e todas as coisas. Pretender mudar um estado de coisas já existente é pretender mudar toda uma estrutura previamente estabelecida, que certamente encontrará resistências e um dono, efeitos complicados e merecedores de muita experiência e vivência real na arte da transformação. Magia, na verdade, é a arte de transformar, é um estado, um exercício, uma escola onde o aprendizado é o estado permanente, é causa efeitos visíveis, a partir de causas invisíveis. Magia é a arte de, a partir de uma manipulação nossa, provocar mudança no mundo exterior.