Desmistificando A Bruxaria; Confissões de um Bruxo Igual a Você; O Que É Wicca?

Wicca e Bruxaria não são sinônimos. Wicca não é uma religião, muito menos será a Religião Pré-histórica da Bruxaria.

Wicca tem pouco mais de 50 anos, não sendo uma religião, pois não conhece dogmas de fé, muito menos heresias (pecados cometidos em relação à fé) ou cismas (pecados cometidos em relação a prática cerimonial).

Não reconhecendo a ideia de falta ou pecado, é um sistema iniciático de evolução gradual e hierárquica.

DESMISTIFICANDO OS BRUXOS 

Ser bruxo é ser pagão. Paganismo é uma coletânea de diferentes caminhos espirituais que têm suas raízes nas tradições indígenas ou clássicas. Comumente referida como "Velha Religião" ou "pré-cristã".

Pagãos ou bruxos acreditam no animismo (tudo é vivo), panteísmo (tudo é divino), politeísmo e divindade imanente. Valorizam a diversidade, boas obras, liberdade individual, responsabilidade pessoal e igualdade.

Bruxos não são pessoas velhas, encurvadas, desdentadas, com nariz adunco e verruga e ar maquiavélico, que vivem em taperas em lugares ermos de onde saem à noite, montados em vassouras para fazer mal às criancinhas.

 Esqueça esse ridículo arquétipo, criado pela religião católica com o intuito de difamar e mistificar o poder alternativo ao da Igreja e a sabedoria ancestral feminina (e, por que não, masculina).

Ser bruxo está além de realizar rituais, ser bruxo é um sacerdócio individual, é entregar-se de corpo e alma à Essência Cósmica, é vibrar em conjunto com as forças da natureza e respeita-la em todas as suas manifestações.

Ser Bruxo é estar em sintonia com os ritmos da Natureza, com as fases da Lua, sentir a vibração de Tudo o que é vivo dentro de nós.

É ter Sabedoria e usá-la aliada à nossa Intuição nata.

É amar e aceitar a perfeição do nosso corpo, mente e espírito.

É seguir o Coração e perseguir o que mais desejamos, mesmo que doa depois. É aceitar que os altos e baixos fazem parte da experiência de vida, pois é assim que aprendemos e evoluímos.

Bruxos utilizam-se e vivem da Mãe Terra, a natureza.

Utilizam "energia pura" para o seu caminhar.

Sabem que a energia não pode ser criada e nem extinta, apenas transformada.

Bruxos realizam rituais e feitiços, seja com velas, ervas, cristais, caldeirão, vassoura ou punhal, sozinhos ou em grupo.

Acreditam na Magia e a invocam de forma harmoniosa e respeitadora através dos cinco Elementos da Natureza para atrair saúde, amor, harmonia e prosperidade.

Um Bruxo ama e respeita todos os seres vivos, incluindo minerais e plantas, e sabe que até uma formiga tem o seu propósito na grande teia da vida.

"O AMOR PELA VIDA EM TODAS AS SUAS FORMAS É A BASE ÉTICA DA BRUXARIA" (STARHAWK)

Um bruxo autêntico não retira uma pedra de um local, não colhe uma erva desnecessariamente, e sem pedir antes a benção da Natureza e do Deva (espírito) que habita tal pedra ou erva.

Um "Bruxo Branco" (que pratica magia positiva) não faz feitiços de amarração, porque a Lei diz:

"Faz o que quiseres, desde que não prejudiques Ninguém”,

" Só colhes o que Semeias" e "O que fizeres de Bem, receberás em dobro e o que fizeres de Mal, receberás em Triplo".

Por isso o Bruxo trilha o Caminho do Coração e da Harmonia.

Um Bruxo não faz sacrifícios em troca de favores - os Deuses da Bruxaria não solicitam sangue.

 Mas se bons ventos lhe trouxerem coisas boas, não se esqueça de agradecer, deixando oferendas de flores, alimentos, pedras ou cristais no mar, na praia, nos bosques, ou junto ao rio.

BRUXARIA - RELAÇÃO COM CULTOS PRÉ-CRISTÃOS

O que atualmente chamamos de Bruxaria não possui necessariamente relação direta com os cultos pré-cristãos, ao contrário do que é apregoado em diversos textos sobre bruxaria disponíveis hoje.

Na realidade a Bruxaria surgiu a partir da crença e constatação de que algumas pessoas conseguiam manipular realidades.

O Bruxo não precisa de aprovação de seus pares, não precisa sequer trabalhar em grupo, quando o faz, juramentos sagrados são feitos para preservação de um vínculo de absoluta confiança e grandeza gerada pelo amor fraternal – um reconhecimento de humildade perante os Mistérios, dos quais ninguém é portador absoluto.

Estes pactos nada têm a ver com um ‘poder bruxo’ transmitido, pois isto é algo que nasce com a pessoa, e no máximo, criam uma sintonia com aquela trabalhada por uma determinada ‘linhagem’.

Como tal, quem buscar rituais coletivos deve ir consciente que isto não é tradicional, pois o que até hoje consta de grupos que trabalham assim é que jamais colocariam um estranho em um círculo de confiança.

DIFERENÇA ENTRE UM SACERDOTE DE UMA RELIGIÃO E UM BRUXO

A diferença entre o sacerdote de uma religião e um bruxo: com o bruxo, a sintonia natural se dá pela observação da natureza cujas celebrações são constatadas na realidade observável, nas percepções culturais da terra em que pisa ou mesmo da terra com a qual se possui conexão.

Como exemplo, poderíamos dizer que um bruxo não celebraria o milho onde se planta feijão, nem celebraria a natureza onde ela é impedida de se expandir.

Um bruxo conhece o ‘espírito’ do milho e o do feijão, ouve o clamor da terra em seu ritmo de eterna expansão enquanto o ‘sacerdote de uma religião’ trabalha com uma realidade menos local e mais idealizada.

O bruxo é um dos únicos personagens míticos que admite a conexão divina/sobrenatural livre de culpa.

Os praticantes da chamada ‘bruxaria tradicional’ nem sempre possuem uma conexão imediata com a tradição, embora suas vidas só encontrem rumo quando aprendem estes valores ‘na forja’ da realidade diária.

Nem a ‘Tradição’ está invisível para qualquer um que tiver ‘olhos para ver e ouvidos para ouvir’.

A Bruxaria ‘Tradicional’ passou a existir como um rótulo de identificação

 espiritual.

Portanto, é justo afirmar que BRUXARIA NÃO É RELIGIÃO, mas uma forma de encarar os desafios da vida no campo, de certo ponto de vista que parte tanto do mundo celestial* quanto do subterrâneo**, lar dos mortos poderosos que jamais devem ser esquecidos.

*MUNDO CELESTIAL

“Os fluidos límpidos e diáfanos sempre tendem a se expandir e a se disseminar nas regiões mais altas do astral, onde se fixam na forma de energia sublimada.”

 **MUNDO SUBTERRANEO

“Trata-se de regiões ou zonas onde se acumulam fluidos deletérios bastante densos e mórbidos, na forma de vastos depósitos de substâncias produzidas pela escória de tudo o que a humanidade terrena produz pela sua mente desregrada, assim como são monturos de detritos resultantes das trocas energéticas do metabolismo natural dos seres e da vida planetária.”

Para o bruxo erudito, é comum que suas expressões sejam, por exemplo, de fundamentação mito-poéticas.

BRUXOS TRADICIONAIS

Bruxos tradicionais não ultrapassam a barreira do que são.

Há quem critique os sacerdotes neo-pagãos que honestamente têm buscado se aprofundar nos valores que juram defender, e, portanto, como sacerdotes de sua religião, velha, nova ou reconstruída, devem ser respeitados como tal.

O bruxo tradicional se ‘codifica’ com os novos tempos porque não é engessado, e sua fluidez foi justamente o que permitiu que a tradição se mantivesse viva apesar de tudo.

BRUXARIA TRADICIONAL NÃO É RELIGIÃO

Como tal, quem buscar rituais coletivos deve ir consciente que isto não é tradicional, pois o que até hoje consta de grupos que trabalham assim e que jamais colocariam um estranho em um círculo de confiança, o que é considerado - no mínimo - irresponsável.

- Símbolos geométricos/ matemáticos –

Ex.: Quadrado, Estrela de Salomão, etc... – são usados extensivamente, como é provado historicamente pelos relatos inquisitoriais, onde vários ‘bruxos’ seriam portadores de ‘grimórios’, que

descreviam quadrados, estrelas, símbolos cabalísticos, etc.

O bruxo que não experimentava não era ‘o sábio’, assim como em nossos dias.  

Reconhece-se o bruxo através do valor de seu conhecimento, caráter ou da prova de seu poder através de resultados obtidos.

AS SETE LEIS HERMÉTICAS APLICADAS NA BRUXARIA

(As sete leis cósmicas de Hermes Trismegistus)

Toda filosofia é baseada nas sete Leis Cósmicas.
Hermes Trismegistos, uma antigo grego, uma vez escreveu as leis em uma Tábua de Esmeraldas para que os homens as conhecessem e seguissem.
Essas tábuas nunca foram encontradas até hoje.
As leis são válidas em todos os planos de existência. São eternas e não podem ser mudadas.

Lei do Mentalismo:
O universo é mental. Existimos na mente do Todo. Aquela parte de nós que é divina faz o mundo e tudo que há nele.
"O Todo é a mente; O universo é mental"

Lei da Correspondência:
Nós existimos em todos os planos, tanto astrais quanto físico. Especialmente planos independentes do físico.
"Assim como é em cima, é embaixo. Como é embaixo, assim é em cima."

Lei da Vibração:
Tudo está em movimento e vibra no seu próprio ritmo.
"Nada para; Tudo se move; Tuda vibra”.

Lei da Polaridade:
Todas as coisas são duais, tudo contém o seu oposto.
"Tudo é dual; Tudo tem seu par oposto; Gostar e não gostar é a mesma coisa; Os opostos são idênticos por natureza, mas diferentes em níveis; Os extremos se encontram".

Lei do Ritmo:
Todas as coisas são de alguma forma circulares, espirais, cíclicas, e com o objetivo de funcionar da melhor maneira, você deve se adaptar a viver em harmonia com os ritmos naturais.
“Tudo flui; Tudo sobe e desce; O balanço do pêndulo manifesta-se em todas as coisas”.
A forma como se balança para a direita é a forma como se balança para a esquerda"

Lei do Gênero:
A lei da polaridade aplicada. Tudo possui componentes e energias do masculino e do feminino e manifesta-se em todos os planos.
"O gênero está em tudo; Tudo tem um princípio masculino e feminino"

Lei de Causa e Efeito:
Não existe coincidências, nada acontece por acaso. Tudo é cíclico. Para cada efeito, há uma causa, e toda causa gera um efeito em algo ou alguém.
"Toda causa tem seu efeito; Todo efeito tem sua causa; Tudo acontece de acordo com a lei"

Confissões de um(a) Bruxo(a) Igual a Você

Antes que você se defenda, dizendo que não é um(a) bruxo(a), tente se desligar da conotação
negativa que essa palavra tem.
Em vez de pessoas narigudas com verrugas na ponte do nariz, de gargalhadas malévolas
quando uma coisa ruim acontece, pense nas boas pessoas que tiravam quebranto de crianças, nos curandeiros que preparavam garrafadas e que se comunicavam com seres da natureza.

Pois é, essas pessoas são os bruxos verdadeiros! As outras imagens que vêm a sua cabeça são anos e anos de propaganda enganosa, patrocinadas pelas mesmas pessoas que tentam vender a ideia de que a terra era chata e que o sol girava em torno dela.

Pois bem! Agora que você tem uma imagem menos deturpada do(a) bruxo(a), posso falar um pouco sobre essa experiência que desperta tanta curiosidade!

As pessoas me perguntam muita coisa sobre ser bruxo(a) e imaginam muita coisa também.

Muita gente pensa que bruxos não ficam doentes, não têm problemas com dinheiro e que nada de ruim acontece a eles.

Acham que bruxaria é coisa do diabo ou que bruxos, por não comungarem com, em geral, num Deus único, vão para o inferno, mesmo que sejam pessoas boas.

Também acham que os bruxos agitam uma varinha e milagres acontecem.

Nada disso é verdade. A diferença é que nós possuímos um conhecimento mais amplo, e por causa disso, conseguimos compreender melhor por que certas coisas acontecem, além de vermos os melhores momentos para agir (ou não agir).

Quanto a relação com a divindade, a questão que mais confunde as pessoas, posso dizer que temos fé como todo mundo.

A diferença é que, para nós, o Deus cristão ganha outra roupagem, outra interpretação, geralmente feminina.

Para nós não há um Deus punitivo, que castiga com raios, desgraças, a quem não o adorar.

Bruxos também variam tanto de tradições e crenças quanto as pessoas comuns.

Alguns adoram o Deus único, como os cristãos.

Outros ainda adoram o Deus Pai e a Deusa mãe, para o equilíbrio total.

O Panteão de divindades abaixo dessa força criadora é tão extenso -talvez até mais o panteão dos santos católicos, pois é comum ver os bruxos misturando panteões, trabalhando com deuses gregos, celtas, africanos e até santos cristãos.

Bruxos podem ir aonde bem entenderem e isso vale para lugares físicos e astrais. Por isso transitam com alegria pelas várias dimensões.

Claro que existem exceções. Há bruxos que se limitam aos dogmas de uma determinada tradição.

Se isso os faz felizes e os completa, não a problemas. Cada um tem um momento de felicidade e realização que sentimos quando exercemos a espiritualidade de uma determinada maneira apenas mostra o momento  que estamos.

Por isso não é sábio obrigar outras pessoas a pensar ou sentir como nós ou lhe impor um modo exercer sua fé. Isso seria desrespeito com o outro.

A pergunta que mais ouço é se um bruxo já nasce bruxo. Algumas pessoas já nascem com uma vocação mas, como na vida, viver a magia é uma escolha. Há quem nasça com o chamado vindo de outras vidas passadas, mas por várias questões acaba não seguindo. Há quem não tenha talento nato, mas, a partir do momento em que escolhe viver a magia, os caminhos para estes conhecimentos se abrem. Há uma frase muito boa que diz: "Deus não escolhe capacitados. Ele capacita os escolhidos".

E isso pode se aplicar aqui.

Então, o que faz exatamente um bruxo? Eu respondo: "Faz Magia!" Ou seja, estuda e pratica formas de manipular energias através do conhecimentos. Com isso, acaba percebendo a grande verdade universal. Somos todos um. É por isso que os bruxos - ao menos os verdadeiros - nunca ficam indiferentes ao sofrimento alheio, seja de uma pessoa, seja de um animal ou de uma planta.

Você pode escolher ser um(a) bruxo(a). Você pode escolher muitas coisas na vida, embora muita gente tente te convencer do contrário! Descubra-se, revele-se! Porque no afinal, se você "não" for tudo que puder ser, vai acabar sentindo-se muito infeliz e sua luz vai diminuir. E aí o mundo terá menos uma luz! Mas o que temos que fazer para nos tornarmos bruxos? Isso todo mundo pergunta.

As pessoas pensam que precisam de um mestre, e uma super iniciação feita por uma mega sacerdotisa, encontrar o chifre do unicórnio! Mas não é assim. A iniciação é algo que você faz se desejar, quando se sentir preparado para trilhar esse caminho mágico. No começo não há porque procurar uma iniciação. É como querer casar sem conhecer o noivo. O que importa é que você está disposto a dar o primeiro passo, mesmo que sua inspiração tenha vindo de um livro ou um filme. Mas será preciso ler.

E não se iluda, será preciso estudar muito, ler vários livros de magia, e em seguida praticar.
Você fará rituais e começará a erguer o véu que separa o nosso mundo de muitos outros. E, uma vez sentindo-se seguro de sua fé, encontrará a porta de entrada para dentro de si mesmo, deixando de ser prisioneiro de crenças que impuseram a você no passado. Nem uma mente voltará ao tamanho original depois que se expandiu. (Almanaque Wicca 2013).

"SE COM FÉ DESEJAR, SEU DESEJO HÁ DE REALIZAR"

A Wicca é uma religião pagã moderna, baseada na natureza. Embora os rituais e práticas variem entre as pessoas que se identificam como Wiccanas, a maioria das observações inclui as celebrações festivas de solstícios e equinócios, a homenagem a um deus masculino e uma deusa feminina, e a incorporação de ervas e outros objetos naturais em rituais. Os wiccanos praticam sua religião de acordo com um código ético, e muitos acreditam em reencarnação.

O QUE É WICCA?

A Wicca é considerada uma interpretação moderna das tradições pré-cristãs, embora alguns envolvidos reivindiquem uma linha direta com as práticas antigas. Pode ser praticado por indivíduos ou membros de grupos (às vezes conhecidos como covens).

A Wicca também tem alguns pontos em comum com o Druidismo em seu componente ambiental e é considerada a inspiração do movimento da deusa na espiritualidade.

Há uma grande diversidade entre indivíduos e grupos que praticam uma religião wicca, mas muitos são duoteístas, adorando uma deidade feminina (referida como Deusa Mãe) e um deidade masculina (Deus Cornífero).

Outras práticas wiccanas são ateus, panteístas, politeístas ou respeitam os deuses e deusas como símbolos arquetípicos, e não como seres reais ou sobrenaturais. Os rituais na Wicca geralmente incluem feriados centrados nas fases da lua; equinócios e solstícios solares; elementos como fogo, água, terra e ar; e cerimônias de iniciação.

Saiba que: "Na Magia, não vende-se frutos. Apenas sementes". (Valdir Callegari)

A Magia não é branca e também não é negra; ela é um reflexo das suas intenções.

A Wicca é um caminho alternativo para a espiritualidade, que atrai pela sua falta de estrutura e dogma.

Os Wiccanos não têm crenças codificadas ou textos essenciais; são unificados principalmente por sua crença em uma divindade dupla: um deus e uma deusa.

No período paleolítico ou Idade da Pedra Lascada, o homem desconhecia sua participação na procriação e, por isso, a valorização feminina era muito grande, porque a mulher “criava a vida”, cuja observação é comprovada através de desenhos rupestres. Ao período paleolítico se seguiu o período mesolítico. No período neolítico ou Idade da Pedra Polida, o homem se tornou sedentário e passou a observar os animais, verificando que as fêmeas só procriavam com a presença dos machos. Concluiu que a mulher também só procriaria com a presença do homem. Então a mulher passou de superior para igual. Com o advento do Judaísmo, que pregava a crença num único Deus, e mais tarde, com o domínio do Império Romano, a mulher deixou de ser igual e passou a ser inferior ao homem. 

 Os Wiccanos também compartilham uma reverência pelo mundo natural, que consideram permeado por uma energia poderosa que pode ser aproveitada por meio de rituais ou magia para cura ou sucesso no trabalho ou no amor.

Geralmente reunidos em covens (grupos), que ungem os seus próprios sacerdotes e sacerdotisas, os wiccanos cantam e lançam/desenham círculos para invocar as suas divindades, principalmente durante festivais como Samhain e Yule, que coincidem com o Halloween e o Natal, e quando a lua está cheia.

A Wicca é um ímã para os desafiadores não convencionais e os aspirantes a descolados. É especialmente atraente para aqueles que desejam ser participantes ativos em suas próprias vidas espirituais. Atrai também às feministas, que se identificam com a sua divindade feminina, e os ambientalistas atraídos pela reverência pela natureza. Também exerce uma influência sobre os excêntricos, os sensíveis e os socialmente desconectados. A Wicca capacita os marginalizados.

O bruxo está fora da noção de comportamento aceitável – ele desafia a estrutura de poder, ele é perigoso, ele está com raiva.

Os wiccanos não devem ser confundidos com os góticos e satanistas vestidos de preto e enfeitados com ferragens, outras subculturas populares entre os adolescentes que são obcecados pela morte e invocam o diabo em seus ritos. Os Wiccanos rejeitam Satanás como uma ficção. Não existe magia negra ou magia branca, existe apenas magia.

"TENHA ORGULHO DE SER O QUE VOCÊ É"