Você sabe o que precisa para chegar à sua meta?
Precisa seguir o chamado do seu coração, saber que a sua dedicação somente poderá ser feita por amor. Precisa praticar sua busca pessoal com boa literatura, dedicar-se aos estudos de todas as formas possíveis e de posse do conhecimento, começar suas práticas, pois a maioria dos bruxos "de renome", começaram sua jornada como um praticante solitário.
Não tente acelerar o processo de aprendizagem na magia, ele é demorado e contínuo, porém garantido e gratificante, e não precisa mesmo ter pressa, pois somente com a prática você irá moldar seu poder em Magia.
O homem, o mineral, o vegetal e toda a espécie animal são apenas parceiros de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro.
Não são falsos em suas crenças nem românticos idealistas.
Acreditam que conflitos fazem parte da natureza.
Nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar aqueles que têm outro credo.
Para os bruxos, a fé só é verdadeira se resulta de escolha individual e espontânea.
Nenhum verdadeiro bruxo realizará qualquer tipo de magia no intuito de se beneficiar de algo que prejudicará outra pessoa.
Bruxos acreditam que cada um tem seu próprio desafio a enfrentar.
Usar de qualquer subterfúgio para escapar dos desafios que se apresentam é apenas adiar uma luta que terá de ter lugar nesta ou em outras vidas.
Adiar problemas é o mesmo que acumulá-los para as próximas encarnações.
Quando alguém o receber com raiva ou irritação, procure não responder. Não entre na energia de agressividade do outro, para que isso não afete o seu equilíbrio emocional e mental. Aquiete-se por um momento, irradie luz sobre vocês e, se preciso, afaste-se. Se você conseguir silenciar, sua raiva se dissipará em poucos momentos. Um bruxo acomodado jamais será sábio, porque o conhecimento oculto não é recebido e sim procurado.
ESTÁ NA ALTURA DE IR À BRUXA! (Por Vera Luz)
Para as pessoas de há duas ou três gerações atrás e para muitos ainda no momento presente, recorrer ao mundo espiritual ou esotérico para resolução de problemas não era feito de ânimo leve ou à luz do dia.
Só em casos de desespero, frustração, impotência perante as adversidades da vida é que se considerava a ida à bruxa, ler as mãos ou as cartas, consultar um astrólogo, fazer um tratamento espiritual, limpezas de bloqueios, abrir caminhos, fazer trabalhos, mezinhas, etc. Ou seja, era a maneira que tínhamos de "resolver" os desafios que vinham por em causa a segurança, paz e estabilidade das nossas vidas.
Longe estávamos nós há 100 anos atrás de ver as pessoas como entidades de energia, de ver o mundo como um holograma das nossas energias a trazer a cada um as questões pessoais karmicas, de percebermos a dinâmica quântica que já nos mostra como a nossa energia está constantemente a criar a nossa realidade e logo como somos responsáveis por ela e como a teoria das vidas passadas, Karma e da evolução espiritual começa cada vez mais a fazer sentido pelo resgate das antigas filosofias e pelos relatos principalmente das crianças que nascem cada vez mais conscientes.
Antes o foco era manter uma vida estável e previsível e como tal o desafio era rejeitado e evitado a todo o custo. A noção de que esse mesmo desafio era atraído com um propósito não existia e como tal todo o esforço era feito para que ele desaparecesse.
Hoje o desafio já começa a ser visto como uma oportunidade de evolução espiritual e de superação de padrões antigos matemática e karmicamente atraídos pela nossa dança energética para que nos possamos responsabilizar e libertar dos mesmos.
Hoje em dia a informação não falta e o que antes vivia escondido, hoje está à luz do dia na forma de livros e internet, é partilhada nas redes sociais, fala-se de astrologia, tarot, Karma e vidas passadas em programas de televisão trazendo, cada um à sua maneira, a ancestral mensagem da sacralidade não só da vida mas principalmente do regaste da divindade dentro de nós.
Ou seja, está a terminar o tempo em que fomos reduzidos a pobres pecadores, culpados de todos os pecados, desmerecedores de prazer, valor ou amor durante séculos, fazendo-nos acreditar que vivíamos impotentes e à mercê de um Deus injusto e extremamente exigente que pedia de nós nada mais nem nada menos do que a inatingível perfeição.
Os conceitos principais deste novo tempo chamam-se:
R e s p o n s a b i l i d a d e e E q u i l i b r i o
Responsabilidade por quem somos, pela qualidade da nossa energia, por tudo o que essa mesma energia faz atrair para as nossas vidas, por sermos capazes de responder a tudo e a todos Responsavelmente...
Equilíbrio da dualidade Yin e Yang que somos, da nossa sombra e da nossa Luz, das energias femininas e masculinas que circulam em nós...
E o que é afinal ser Responsável?
É muito para além do básico conceito terreno de agir correctamente, fazer a coisa certa, pagar as contas e cumprir horários e tarefas diárias.
Essa simples Responsabilidade terrena não devolverá o retorno e reconhecimento que ansiamos se não incluirmos o conceito de Responsabilidade Espiritual ou Individual.
De nada serve à evolução do Universo uma pessoa que paga contas, é pontual, ajuda toda a gente e está sempre disponível para o mundo mas que depois é submissa, insegura, medrosa e não sabe exercer a sua autoridade ou por limites aos abusos dos outros pois como tal é incapaz de emanar uma energia de qualidade para o Todo.
O Universo precisa de células individuais que se mantenham iluminadas e sejam inspirações de luz para as mais escuras, não precisa de células apagadas que vivem para iluminar outras pois cada célula é já por si autónoma.
A Responsabilidade Espiritual implica então que a nossa prioridade deva ser manter elevada a qualidade da nossa energia e a capacidade que temos de fazer boas escolhas que nos mantenham em frequências de amor e valor elevadas. Só assim a nossa célula pessoal irá vibrar positivamente e como tal emanar e atrair essas mesmas energias positivas. E quando resgatamos a nossa Responsabilidade pessoal e espiritual, o Equilíbrio surge sem esforço e o Brilho acontece.
Claro que manter a nossa energia positiva é mais fácil dito do que feito!
Manter a nossa energia positiva implica automaticamente e pela lei do equilíbrio abordar as energias negativas que carregamos em nós e esse “simples” processo não é feito de ânimo leve pois implica aceitar e processar todas as sombras que se escondem em nós.
E se para o mundo e para o nosso ego as conseguimos facilmente negar ou esconder, o Universo não se engana tão facilmente.
Para quem está atento, não é difícil identificarmos nem as nossas nem as sombras dos outros. Basta olhar para o estado geral das nossas vidas e qualidade interior e equilíbrio energético e emocional das pessoas que cada um anda a atrair.
A dita Responsabilidade Espiritual mostra então que somos uma entidade de energia feita tanto à imagem do átomo como à imagem do Cosmos.
Como nos ensinou Hermes “O que está em cima é igual ao que está em baixo e o que está dentro é igual ao que está fora.”
Quanto mais responsabilidade e sabedoria adquirimos menos dependências externas teremos.
Lá chegará o momento em que assumiremos a total responsabilidade pelo estado da nossa célula, tanto da nossa Luz como da nossa sombra e só aí iremos sentir a paz da aceitação interior incondicional que tanto procuramos nos outros.
Lá chegará o tempo em que nós próprios seremos os nossos próprios bruxos capazes de mexer com as energias do mundo através das nossas próprias energias, seremos os nossos próprios astrólogos, os nossos próprios tarólogos capazes de fazermos as nossas próprias limpezas através do manuseamento positivo das energias pois conhecemos já bem as dinâmicas karmicas que nos responsabilizam pelo mal que façamos seja a quem for.
Não há nada mais triste no ser humano do que o grau de inconsciência espiritual em que muitos ainda vivem. A velha e podre ideia de que somos perfeitos e que o mal vem de fora, a irresponsabilidade de reconhecermos a Lei da Atracção e do que a nossa energia pessoal faz atrair, a arrogância de projectarmos no mundo a nossa sombra, a necessidade de nos vermos como vitimas, enfim, nada mais do que apenas tristes resistências até absorvermos o conceito de mudar as nossas vidas de dentro para fora e não mais de fora para dentro.
Consideremos então se a bruxa que gostaríamos que nos resolvesse os nossos dilemas está algures lá fora no mundo ou vive afinal dentro de nós?
Bem hajam.
Vera Luz (Autora e Terapeuta de Regressão e Orientação Espiritual)
A LEI TRÍPLICE
Para que uma lei seja verdadeiramente uma lei, deve ser universal – o que significa que deve aplicar-se a todos, a todo o momento, em todas as situações. Isso significa que para que a Lei Tríplice seja realmente uma lei, cada pessoa que fizer coisas ruins será sempre punida, e todas as pessoas boas do mundo não teriam nada além de sucesso e felicidade - e isso não significa apenas em termos de magia, mas também em todos os aspectos não-mágicos. Todos podemos ver que este não é necessariamente o caso. Na verdade, sob essa lógica, todo idiota que interrompesse você no trânsito receberia retaliações desagradáveis relacionadas ao carro três vezes ao dia, mas isso simplesmente não acontece.
Não só isso, há um número incontável de bruxos que admitem abertamente ter realizado magia prejudicial ou manipuladora, e nunca viram nada de ruim voltar sobre eles como resultado. É importante notar que existem muitas tradições pagãs que não seguem esta diretriz.
De acordo com a autora Wicca Gerina Dunwich, se você olhar para a Lei dos Três de uma perspectiva científica, ela não é uma lei, porque é inconsistente com as leis da física.
Alguns bruxos usam uma interpretação diferente da Lei do Três, mas ainda afirmam que ela evita comportamentos irresponsáveis. Uma das interpretações mais sensatas é aquela que simplesmente afirma que suas ações afetam você em três níveis distintos: físico, emocional e espiritual. Isto significa que antes de agir, você deve considerar como suas ações afetarão seu corpo, mente e alma.
Outra escola de pensamento interpreta a Lei de Três num sentido cósmico; o que você faz nesta vida será repetido três vezes mais intensamente na sua PRÓXIMA vida. Da mesma forma, as coisas que acontecem com você desta vez, sejam elas boas ou ruins, são a "vingança" pelas ações de vidas passadas. Se você aceita o conceito de reencarnação, esta adaptação da Lei do Tríplice Retorno pode ressoar em você um pouco mais do que a interpretação tradicional.
Em algumas tradições da Wicca, os membros do coven que são iniciados em graus superiores podem usar a Lei do Tríplice Retorno como uma forma de retribuir o que recebem. Em outras palavras, o que outras pessoas fazem com você, você pode retribuir três vezes, seja bom ou ruim.