Afrodite, a deusa do amor, é uma das mais poderosas divindades do Olimpo. Deuses e mortais estão a ela submetidos, pois todos são suscetíveis à paixão, e às armadilhas do desejo.
Afrodite é a deusa da paixão, que pode amenizar o coração dos homens, ou fazê-los enlouquecer. É a sexualidade latente, deusa do sêmen que reproduz a vida, do prazer que envolve o ato, do torpor que une os corpos.
"Afrodite, Deusa do amor degradado e santidade do casamento,
fazei nosso cálice transbordar e abençoa-nos com o Teu amor.
Afrodite saída do mar,
concedei-nos saúde e fertilidade,
fidelidade e confiança;
Concedei-nos riqueza e libido, honestidade e desejo.
Afrodite, abençoai minha união,
fazei nossos dois corações baterem como um;
Fazei as chamas da paixão queimarem sem nos queimar, sem nos ferir,
sem nos cegar, fogo sem fim.
Afrodite, força da natureza,
deixa-nos amar um ao outro
tudo o que temos para dar.
Deixa-nos juntos nesta vida e na próxima.
Afrodite, Rainha da Beleza,
honramos a Vós cada vez que fazemos amor.
Fazei o nosso vínculo durar para sempre.
Concedei-nos o amor eterno.
Afrodite, deusa da espuma soprada pelo vento,
dê-nos crianças saudáveis e um lar feliz.
Afrodite, abençoai esta união e sorri para o nosso amor".
Na mitologia grega, Afrodite é a deusa do amor, da beleza e do arrebatamento sexual. De acordo com Hesíodo, ela nasceu quando Urano (o pai dos deuses) foi castrado por seu filho Cronos, que jogou os órgãos genitais cortados no oceano, que começou a agitar-se e a formar espuma sobre ele. De aphros ("espuma do mar") surgiu Afrodite, totalmente desenvolvida, e o mar a levou até Chipre ou Cythera. Homero a chama de filha de Zeus e Dione.
Após o nascimento, Zeus teve medo de que os deuses disputassem a mão de Afrodite em casamento, então ele casou-a com o ferreiro Hefesto, o mais rebelde dos deuses. Hefesto dificilmente pôde acreditar em sua boa sorte e usou todas as suas habilidades para fazer as mais luxuosas jóias para ela. Ele lhe fez um cinto de ouro finamente forjado e pôs magia no trabalho de filigrana.
Isso não foi muito sábio da parte dele, pois quando ela usava seu cinto mágico, ninguém podia resistir a ela, que já era muito irresistível. Ela amava a alegria e o glamour e não estava satisfeita em ser a esposa do fuliginoso e trabalhador Hefesto.
Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Entre seus amantes mortais, o mais famoso foi, talvez, Adônis.
Seu festival é a Aphrodísia, que foi celebrado em vários centros da Grécia e especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas eram mulheres que representavam a deusa e a relação sexual com elas era considerada apenas um dos métodos de adoração.
Afrodite é conhecida por incitar sentimentos de amor e luxúria onde quer que ela vá.
Ela é candidata na história das Maçãs Douradas, quando Páris a escolheu como a mais bela das três deusas (as outras eram Hera e Atena) e Afrodite decide "recompensá-lo" por lhe dar a Maçã Dourada, dando-lhe o amor de Helena de Tróia, algo de uma benção mista que levou à Guerra de Tróia.
A deusa romana do amor (Afrodite grega) também era Deusa dos oceanos. A famosa imagem, Vênus erguendo-se da espuma do mar, vem de afrescos de parede em Pompéia, a cidade costeira italiana, onde foi particularmente venerada. Como deusa do amor sexual, sua famosa descrição renascentista, nascida da espuma de mar, desmente sua associação anterior com Ártemis como a Senhora da Caça.
Seu consorte foi Adônis, e sua adoração pelos romanos incluiu instrução do templo em técnicas sexuais sagradas para alcançar a consciência espiritual aumentada. O metal associado a Afrodite é o cobre, que é abundante na Ilha de Chipre, um local de culto inicial.